Num país sério, este tipo ia para a rua, não ia?
Vamos lá ver. O referido, de seu nome Rudolfo Rebêlo, não é humorista. Não é cronista. Não é comentador. Não é deputado. Não é um cidadão anónimo a fazer uma graçola no facebook.
Este Rudolfo é assessor do primeiro-ministro. De primeiro-ministro, para ser mais exacta e preposicional.
Na terça-feira decide armar-se em piadético e tornar pública no seu mural no Facebook uma carta redigida por ele, assinada supostamente pela Lagarde e supostamente em resposta à carta do Tó Zé ao FMI (a carta não foi escrita para os amigos do Rudolfo no FB, é de acesso público).
Eu estou-me a borrifar para a Lagarde e para o Tó Zé. Mas até eu, que me estou a borrifar para a Lagarde e o Tó Zé, terei mais sentido de Estado do que este palhaço bipolar.
A coisa, ou seja, o país, oscila entre o circo e a creche.
Parafraseando um ex-secretário de Estado, "vai tomar no cu", Rudolfo. Ou isso, ou chá.
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7 comentários:
Em português correcto deve mandar a criatura ir "levar no cu" e não "tomar no cu". De resto, subscrevo por inteiro o seu texto.
ou levar na peida:)
sem aspas:)
Nada de extraordinário, é apenas mais um garoto, do grupo da garotada que anda a brincar aos governos.
Não sendo extraordinário, na verdade é ordinário mesmo.
Não é um garoto, O homem deve ter uns 50.
Vocês devem ter que idade? Idade de garotos, não? Para vocês deve ser mais bolos... e mais bola, não é? "Ah, nunca mais chega o fim-de-semana!", imagino-vos a pensar. É que, o que é vocês souberam dizer por aqui? Menos do que o inteligente do "Tó Zé" e do pouco que vocês dizem... só sabem é insultar. Ou seja... vocês são uns ZEROS. NADA! Serão uns políticos... do PS???
Porque o tal senhor Rebelo (Rebelo não leva acento circunflexo no "e"!!!) a que este engraçadinho chamou de bipolar, até disse muita coisa séria que lhe deve ter escapado por entre as graçolas deste engraçadinho de serviço:
"Também temos alguma dificuldade em perceber porque o senhor rejeita a ajuda do BCE no regresso ao financiamento nos mercados. Ou o senhor acha que vai aos mercados e, ao mesmo tempo, pede uma moratória nos juros? Não, pois não?
Também não percebemos como os bancos se aguentariam sem mais ajuda financeira... Pode explicar?
Posto isto, o senhor está em condições de nos dizer qual o financiamento que teria de ser acompanhado com o novo memorando? Desculpe a incómoda questão, mas como sabe, o dinheiro é dos contribuintes europeus..."
Que é quase metade da tal carta ficcionada de resposta ao burro do "Tó Zé". Escapou-vos, não? Serão miúdos que não sabem interpretar ironia??? Sabem, isto não foi brincadeira, meus amigos! Ou vocês são inteligentes para cheirar rosas nas palavras ocas do "Tó Zé" que anda para aqui a atirar pedras para o ar e parece que os garotos nem disso se apercebem??? Respostas para estas questões? Ou, melhor, porque é que o Tó gosta de dizer que escreve para o FMI, mostra as suas palavras ocas de iniciativa para o belo povinho se pasmar... e mais nada? Nem resposta nem contra-resposta. Nada? Sinceramente, "pás" (garotos), este Rebelo foi do mesmo do piorio! "Morra o Rebelo, morra! Pim!", não é?
Garotos, cresçam!!!
Senhora Garotelha, desculpe lá mas não vejo nada de mal no Morra o Dantas de- ocasião- que- for, PIM!
Até PIM PAM PUM cada bola mata um, digo-lhe eu. Olhe que com coisas sérias não se brinca.
Mais, sou suficientemente garotelha para me lembrar que à Alemanha (federal) perdoaram muito mais do que a ´divida que hoje temos. Perdoaram~lhe ter arrazado por duas vezes a Europa, perdoaram-lhe as indeminizações que tinha a pagar (como à Grécia p. ex.), aceitaram receber deles, por pagamento, apenas 5% do que fossem produzindo. Enquanto o resto da Europa se ergueu como lhe foi possivel e mais a ajuda do Plano Marshal. E na reunificação de novo a Alemanha foi ajudada pela Europa.
Não desejo um grande mal à Alemanha, mas não lhe reconheço qualquer legitimidade (como não reconheço à França) para decidir o que quer que seja sobre o meu País.
E ainda menos autoridade moral lhe reconheço para traçar o destino da Europa ou determinar qual é a Europa que lhe convem.
Mas penso muito mal dos credores de Portugal: se está provado que assim não lhes podemos pagar o que nos emprestaram mais os juros, qual é o interesse deles na nossa miséria? Ouro, prata, platina, tungsténio,pirites, cobre, urânio? Água ? Mar?
Não me contem histórias que só em água «doce» temos mais do que suficiente para lhes pagar.
Quanto ao Dr. Marcelo era melhor que ele explicasse o Direito e a Justiça e se deixasse de aleivosias domingueiras para entretenimento de almas que anelam pelo sossego da sopa farta e quente à mesa dos seus.
Explicar evidências e abanar as orelhas ao descrédito, já foi. É que nem todos aqueles «dos mais preparados», como se diz,emigraram.
Muitos são caixas de supermercados, varredores, criados de café. E não vão nessa conversa da treta.
Para refrigério das almas será bom que nunca esqueçam que quem nada tem, nada tem a perder.
E isto é válido tanto para Marcelos como para Seguros, inseguros, correlativos e afins.
O maior ou menor numero de manifestantes não interessa a não ser para reparar na cara das pessoas.
Até podiam ter sido só cem manifestantes. O problema não é isso.
O problema é o milhão de desempregados, as crianças com fome, os velhos que vão morrer «de pneumonia», os ativos cujo salário não chega para os transportes e a alimentação.
Não perca tempo a chamar garotelhos aos outros: controle a sua própria garotice, que isso já é uma boa ajuda.
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