Ademar Santos, ateu convicto que não queria nada com deus, "esse chato que ressona" como dizia o O'Neill, escreveu com ironia que esperava ressuscitar. Soube aqui que não ressuscitou. Enviei-lhe na altura um comentário que nunca chegou a aparecer. Acho que lhe mandei um e-mail quando ele já não os podia ler. Recuso-me a ir confirmar.
Agora fica um morto à distância de um click. A morte é uma puta, como dizia o outro.
8 comentários:
Não consigo identificar o rosto com o nome e a surpresa, por muito que clik
isto de uma pessoa morrer e as suas palavras ficarem para sempre (ou até que haja uma implusão da fibra óptica) na rede, causa-me angustia.
no outro dia fui ao cartório, estava lá alguém de uma funerária ou semelhante (não percebi bem) a tratar do óbito de pessoas e foi um vaivém de gente a querer ver a foto no B.I. de um jovem que morrera de acidente rodoviário. Não sei bem como entender esta curiosidade de tentarmos autenticar o morto. Andei um dia ou dois a pensar nisto e ainda não percebi.
off topic: não sei se já reparaste que, pala calada, a história foi oficialmente revista:
http://lishbuna.blogspot.com/2010/05/um-gajo-mete-cunhas-faz-figurinhas.html
Pareceu-me que a coisa devia ser destacada...
http://lishbuna.blogspot.com/2010/05/embaixada-de-portugal-no-brasil-pode.html
N, a minha angústia é exactamente essa. para além daquela que nos deixa para sempre a morte de alguém - estava ali e deixou de estar. uma banalidade, eu sei. mas uma banalidade filha da puta.
A minha homenagem ao Ademar (a minha catarse também):
http://improvisosdeademarsantos.blogspot.com/
Jamais será esquecido professor..
Jamais mesmo.. o melhor professor e das melhores pessoas que conheci
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