«Uma das questões que se discute, no plano da acção e da transposição didáctica bem como no âmbito da do ensino da gramática, é a que põe a tónica no princípio do faseamento e da progressão dos conteúdos. Não se tratando de uma questão ou um princípio monolíticos, ao nível quer da conceptualização quer da operacionalização, ela complexifica-se pela articulação com finalidades distintas do ensino da gramática: entre a consciência da implicação e da acção pedagógica-didáctica que releva a dimensão científica da gramática - enquanto espaço de reflexão e de construção autónomos de conhecimento declarativo sobre o(s) conhecimento(s) da língua - e a percepção do seu estado funcional ao nível dos usos e das situações concretas de produção (orais, escritos, literários e não literários), geradores, também, de padrões de modificação e de criação linguística.
A progressão como passagem do simples para o complexo, como orientação do familiar ou frequente para o desconhecido ou menos comum, como transição do genérico para o específico não pode desconsiderar o critério de utilidade e do se revela necessário para determinadas opções discursivas, certos objectos comunicativos que implicam o conhecimento e a explicação de alguns dados da língua.
Neste sentido, qualquer posição a ser assumida beneficiará de uma perspectiva multifocalizada por parte dos que trabalham o conhecimento explícito ao longo dos diferentes ciclos e níveis de ensino-aprendizagem.
Alguns exemplos, centrados nos domínios da Morfologia, da Sintaxe, da Análise do Discurso e da Linguística Textual, permitirão equacionar alguns destes pontos relativamente ao discurso pedagógico bem como à progressão no ensino-aprendizagem do conhecimento explícito da língua (materna) no actual contexto de discussão e de revisão / implementação de novos documentos reguladores das práticas docentes».
[Texto assinado por altos responsáveis pelo futuro do ensino do português e roubado daqui]
A progressão como passagem do simples para o complexo, como orientação do familiar ou frequente para o desconhecido ou menos comum, como transição do genérico para o específico não pode desconsiderar o critério de utilidade e do se revela necessário para determinadas opções discursivas, certos objectos comunicativos que implicam o conhecimento e a explicação de alguns dados da língua.
Neste sentido, qualquer posição a ser assumida beneficiará de uma perspectiva multifocalizada por parte dos que trabalham o conhecimento explícito ao longo dos diferentes ciclos e níveis de ensino-aprendizagem.
Alguns exemplos, centrados nos domínios da Morfologia, da Sintaxe, da Análise do Discurso e da Linguística Textual, permitirão equacionar alguns destes pontos relativamente ao discurso pedagógico bem como à progressão no ensino-aprendizagem do conhecimento explícito da língua (materna) no actual contexto de discussão e de revisão / implementação de novos documentos reguladores das práticas docentes».
[Texto assinado por altos responsáveis pelo futuro do ensino do português e roubado daqui]
14 comentários:
Pois é a esquerda bem-pensante e melhor instalada esqueceu-se que a Escola é agora frequentada por todos. Sinal dos tempos e da Democracia. E que as Ciências da Educação servem para medir, avaliar, adaptar e mudar, ainda que ao arrepio das elites que vieram lá da extrema e que foram apanhadas pelo retorno do recalcado.
A excelsa pasteleira que me perdoe, mas tenho que lhe deixar este desabafo na semana que hoje finda.
Sempre a considerá-la,
Chefe Hêrnani
Isto será verdadeiro!? Há algum tradutor automático de eduquês-português? Ainda dizem que os juristas utilizam uma linguagem excessivamente técnica!
Olha, deixar o Lacan parecendo figa não deixa, mas é tão estrombólico quanto. A pergunta que não quer calar: por que esse povo escreve, se obviamente não quer ser compreendido? E por que ensinam, se tornam o aprendizado uma tarefa hercúlea??? Vai entender...
Esqueceu-se de mencionar os eixos de transconsistência exo-referidos no plano macrobiótico da operacionalidade meta-discursiva e a construção multidimensional das categorias transcendentais do fluxo de enunciados recortados por pragmáticas de consistência polimórfica.
É verdade que é uma obra de arte da mistificação pseudo-científica do eduquês.
É bem verdade que se trata de uma obra de arte de mistificação pseudo-científica do eduquês
u verdadeiro problema tem sido sistemáticamente escamoteado: foi quando Bob, O Construtor pôz o Ruca e o Noddy a render, abdicando de toda a sua dimensão moral.
Isto é que é uma corte, ou será coorte, de admiradores. Todos muito opinativos. Náo percebem o que é uma caixa de comentários, nem que se responde ao comentário anterior. Embora sejamos todos livres. Um é o Dionísio, do Declínio da Filosofia, outro o Carrol, será o bispo que gostava de gaijas? Das da Carol?
Desculpe-me o ataque de ciúmes, mas eu sou um seu colega de profissão, embora pasteleiro não tão afamado, e odeio profes com nicks e blogues infantis.
O Chefe Herni ao seu serviço!
Esqueci-me de ir ao Azevedo, blogger e jurista da treta.
Sem acrimónia para os visados e com alguma compreensão para trintões juristo-compulsivos.
PS do Chefe
Tem toda a razão, anónimo: sou um blogger de treta e das tretas (não há talento para mais, o que quer?) e, actualmente, por opção e porque o Direito me entediava, nem jurista da treta, apesar de ser licenciado em Direito por uma Universidade cujo grau académico não pode ser posto em causa. Ainda assim, e a Ana Cristina Leonardo que me perdoe a expressão, tenho os tomates suficientes para assinar as minhas tretas. Veja bem: você nem isso!
Já agora que puxa do canudo, ressalvando não ser um desses da treta, e dos tomates (estarão maduros?), que tal responder aos comentários sem canudo e sem tomates? Oh Azevedo! Não está certamente à espera que meçamos pilinhas na caixa de comentários desta Pastelaria. Não seria de bom tom, nem de bom gosto. Fale do que sabe e deixe-se de lugares comuns e dessa linguagem brejeira. Siga o exemplo dos lentes de Coimbra.
LOL. Tudo muito erudito!
Meu deus, nem sei se entendi direito sua zanga, anônimo. Só deixando claro aqui que meu comentário foi um pouco de desabafo com a colega por atravessar dificuldades semelhantes: sou psicanalista lacaniana mas pra entender o mestre (suspendam as interpretações, pelamordedeus, senão isso vai longe) há que suar. E muitas vezes acabo fazendo as vezes de advogada do diabo entre os lacanianos, que relutam em criticar Lacan. Eu acho ele ótimo psicanalista, mas foi um péssimo escritor e um orador mui pretensioso. E tenho dito ;-)
Carol,
Não invoque o Santo Nome de Deus em vão, nem se espante com o anónimo encartado, Chefe Hêrnani de seu nome e que nunca esteve zangado. Teve um ataque, só um ataque de ciúmes, que se dissolveu quando soube que era lacaniana e colega de profissão desta pasteleira que o leva ao transe. O que pede uma análise mais ortodoxa, mais perto do que o Sigesmundo fazia.
Começa o Chefe por evocar uma letra de música:
Ahh ahh
Oh! Carol
I am but a fool
darling i love you
though you treat me cruel
You hurt me
and you make me cry
but if you leave me
I will surely die
E depois cala o resto. O não dito é que conta.
Que o Azevedo anote e a pasteleira aprecie,
São os votos em comentário,
de um Chefe ao seu serviço
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