04/10/24

MEDITAÇÃO DE SEXTA: «Desafinação outonal»

« (...) Integrado nas comemorações deste ano dedicadas ao nascimento do poeta – dizem que passaram cinco séculos e, pelos festejos, o que seria se não tivessem passado…! –, tal lançamento veio colmatar uma falha de peso. Pois se estávamos até agora impedidos de apreciar o imaginário pictórico que a epopeia camoniana despertara em Valter Hugo Mãe, o que por si só seria de lamentar, muito mais pobres ficaríamos sem a leitura do prefácio assinado pelo prolixo vate (referimo-nos, claro, ao desenhista e não a Luís de Camões, que se limitou quase só a fazer versos).

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