18/07/22

GUERRA DA ENERGIA: A RÚSSIA PRESTES A FECHAR MESMO A TORNEIRA?

Segundo notícia avançada pela agência Reuters, o fornecedor de gás russo avisou pelo menos um cliente de que não poderá continuar a garantir o fornecimento de gás. A Gazprom invocou circunstâncias extraordinárias e cuja resolução estaria fora do seu alcance.

A confirmar-se um corte generalizado de fornecimento de gás à Europa pela Gazprom, cumpre-se o desejo desde logo anunciado, e aos gritos, pelos responsáveis da União Europeia não fosse Putin não ouvir. 

6 comentários:

Luís Lavoura disse...

The European Union [...] aims to stop using Russian fossil fuels by 2027 but wants supplies to continue for now as it develops alternative sources.

Imaginem que eu dizia ao merceeiro onde faço compras, "eu quero deixar de fazer-lhe compras mas quero que você me continue a vender enquanto não se instala aqui outra mercearia", qual seria a resposta dele? Mandava-me dar uma volta, está bom de ver!

A União Europeia está completamente parvinha, e a razão para o estar é que tudo aquilo que faz é teatro. Está a dar tiros nos próprios pés só para que outros (os EUA, e a população europeia agarrada ao twitter) vejam a sua coragem.

Ana Cristina Leonardo disse...

É isso mesmo! E obrigada por não me deixar a pensar sozinha.

Luís Lavoura disse...

obrigada por não me deixar a pensar sozinha

You'll never walk alone!

acvmoz disse...

A União Europeia anunciou repetidamente que queria terminar com a dependência do gás e do petróleo da Rússia e, quando os russos lhe satisfazem o desejo, desata a gritar que a malvada Rússia está a fazer chantagem com a energia? Confesso que não percebo. A lógica da Ursula e do Borrel deve ser marciana.

Ana Cristina Leonardo disse...

Não consigo mesmo entender estes iluminados.

Monteiro disse...

A União Europeia não quer o gás russo para nada e até inviabilizou o NS2 porque não precisa do gás porque tem Portugal e o Primeiro Ministro até disse que se "Tivéssem os outros países da União Europeia feito a aposta que nós fizemos e, seguramente, não continuariam a financiar o senhor Putin, continuando a adquirir gás da Rússia para satisfazer as suas próprias necessidades"