Josep Borrell garante que os efeitos das sanções à Rússia ver-se-ão no futuro mas que não haja dúvida de que são eficazes. Pede paciência: «As nossas sanções estão a atingir duramente o Kremlin e os seus efeitos na economia russa vão aumentar ainda mais. Precisamos de paciência estratégica até que a Ucrânia seja capaz de recuperar totalmente a sua soberania. (...) Exigem paciência porque pode levar muito tempo para que tenham o efeito desejado».
Dado que na Europa até tivemos uma Guerra dos Cem Anos, o que não nos falta é tempo para confirmar as sensatas convicções do Altíssimo Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
Talvez cheguemos lá quando a Ucrânia estiver completamente de pantanas e a economia europeia, em particular a da Alemanha, comece a fazer aqueles ruídos típicos do estertor da morte. Lá. À Terra, se não do leite e do mel, decerto da democracia mundial.
Isto, claro, sem considerar, o que é um risco considerável, o sábio aforismo de Mark Twain: «A profecia é um género muito difícil, sobretudo quando aplicado ao futuro.»
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