A propósito das declarações, sempre bem-educadas, do primeiro-ministro: «Tivessem os outros países feito a aposta que fizemos, e não continuariam a financiar Putin», este artigo vem mesmo a propósito:
«A China está a ganhar terreno rapidamente com seis das suas empresas nas dez primeiras do mundo. O controlo de Pequim sobre o setor renovável sente-se em toda a cadeia de suprimentos.
Cerca de 80% dos componentes necessários para fabricar uma turbina eólica são produzidos na China, assim como 97% das pastilhas de silício necessárias para construir um painel solar. (...)»
Cerca de 80% dos componentes necessários para fabricar uma turbina eólica são produzidos na China, assim como 97% das pastilhas de silício necessárias para construir um painel solar. (...)»
E vamos esquecer que o capital chinês na EDP ultrapassou os 20% este ano .
3 comentários:
Em finais do século passado, eu trabalhei em eólicas (nomeadamente na montagem e entrada em serviço da Central de Vila do Bispo, da Mitsubishi) e, inclusivamente, no projecto de uma turbina/gerador nacional, numa parceria FEUP/Efacec.
TUDOpodia ser feito em Portugal, com uma única excepção: as pás.
Aliás, o que tornou as eólicas competitivas foi o facto de todos os componentes (excepto essas pás) serem banais ou, já por já serem usadas noutras coisas, estarem disponíveis no mercado:
As fundações, as torres metálicas, o gerador (um motor assíncrono normal, Efacec), o motor auxiliar de posicionamento (idem), a engrenagem multiplicadora (idem), os travões (de elevador), os autómatos (Efacec), etc.
O projecto falhou porque não foi possível incluir, na parceria, um fabricante de pás.
Mesmo assim, na Central de V. do Bispo, a construção civil e as 20 torres (Tegopi) foram de fornecimento nacional.
O Sócrates vendeu-te um desses painéis?
Tens o nome,morada,número do contribuinte dum artolas comprador ?
Se foi só uma boca, o Sócrates aguenta essa e as do resto da rataria !
Tem um bom fim de semana, liga a geleira ao painel !
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