Na reacção à invasão da Ucrânia pela Rússia, uma das acções mais mediáticas da União Europeia, a que se deve acrescentar a Grã-Bretanha e países fronteiriços com o invasor, foi vir publicamente anunciar que as importações da energia russa iriam ser revistas e tendencialmente anuladas.
Putin, naturalmente, porque lá por ser o invasor não é estúpido — e uma das coisas mais desaconselhas na guerra (e, já agora, na vida) é menosprezar a inteligência do inimigo — foi-se antecipando à ameaça e vem paulatinamente fechando a torneira.
Temos agora o pânico instalado, acrescido pela proximidade do Inverno, do lado de cá. (E não se trata apenas do consumo doméstico, trata-se de indústrias a falir, dos preços se tornarem proibitivos e do desemprego rebentar pelas costuras...)
Ameaça de apagões?! Então! No era isso que queriam...?
Mas afinal onde é que esta gente fez o Doutoramento em Estratégia? Numa Escola Superior de Educação? Porra para isto.
4 comentários:
Certo. E que alternativa sugere que os países mencionados tomassem? Não estou a pôr em causa o seu raciocínio, apenas pergunto o que deveriam ter feito. Continuar a comprar gás e petróleo à Rússia como se nada se passasse?
Não terá reparado, não foi que deixassem de comprar, foi que a Rússia, antecipando-se-lhes, deixou de lhes vender
Bife
Claro que deveriam ter continuado a comprar petróleo e gás à Rússia. Qual é o mal de lhe comprarem?
É perfeitamente estúpido deixar de comprar petróleo e gás à Rússia. Paga-se mais pelo petróleo e pelo gás, e a Rússia enriquece ainda mais vendendo-o a outros.
Assumamos que sim, mas nesse caso, que tipo de sansões (ou outras medidas) para pressionar a Rússia a parar a guerra? Que medidas? Ou será melhor não fazer nada?
Enviar um comentário