Os bons vencem os maus: que advém sobretudo da vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, com o fim do Holocausto a servir de respaldo às boas consciências. Mas bastaria abrir os olhos à tentativa de cristianização de Auschwitz-Birkenau pelos polacos para se perceber que a coisa é muito mais complexa.
A palavra tem um poder desmesurado (e imediato): que resulta da confusão entre o poder do marketing e o poder das bombas. Zelensky pode anunciar o lançamento de livros sobre crimes de guerra cometidos pelas tropas de Putin, os media russos podem ser proibidos, mas a realidade é que, infelizmente, os russos estão a avançar no terreno — «As forças ucranianas vão "provavelmente" ter de retirar-se de Severodonetsk, cidade no leste na Ucrânia "bombardeada 24 sobre 24 horas" pelas forças russas, disse hoje o governador regional de Lugansk a uma televisão de Kiev.»
E não vale a pena matarem o mensageiro que até prefere o David a Golias.
3 comentários:
a tentativa de cristianização de Auschwitz-Birkenau pelos polacos
Em que consiste tal tentativa? Pode dar referências (linques, etc)?
Bom, não falta informação sobre o assunto, mas posso contar-lhe na primeira pessoa o que vi:
http://wwwmeditacaonapastelaria.blogspot.com/2009/01/se-nao-querem-usar-preservativo-e-la.html
Acrescento um pormenor que sempre me pareceu curioso. No longo documentário realizado por Claude Lanzmann, Shoah, não se pode deixar de notar que Lanzmann se mostra muito mais irritado nas conversas com polacos do que com alemães.
Enviar um comentário