28/05/22

GUERRA NA UCRÂNIA: E NO FIM GANHA A CHINA?

Continuo sem perceber qual é a estratégia para enfrentar os avanços de Putin na Ucrânia, mas o problema é de certeza meu. 

«China on Friday, May 27, said that the Foreign Ministers of Brazil-Russia-India-China-South Africa (BRICS) have “reached consensus on its expansion process” and have agreed to include the new developing countries. Beijing is holding a rotating Presidency of the BRICS bloc this year, and its foreign ministry said Friday that it actively supports the expansion of the five-member group. The remark comes just a day after Russia’s Foreign Minister Sergey Lavrov said that Saudi Arabia and Argentina have expressed a desire to join the group. 

The BRICS May 19 Foreign Ministers’ virtual meeting included Foreign Ministers of Argentina, Egypt, Indonesia, Kazakhstan, Saudi Arabia, UAE, Nigeria, Senegal and Thailand who were also given a formal invitation. External Affairs Minister S Jaishankar also took part in the BRICS Foreign Ministers meeting convened by his Chinese counterpart Wang Yi. BRICS' New Development Bank (NDB) has already enrolled Bangladesh, the UAE, Egypt and Uruguay as its official members.

Moscow’s Foreign Minister Sergey Lavrov told state-affiliated TASS that the oil-rich Arab world countries have shown interest to join BRICS and establishing partner relations with the eight-member Shanghai Cooperation Organisation (SCO), which includes India, Russia, Pakistan, Kazakhstan, Kyrgyzstan, Tajikistan and Uzbekistan. (...)»

3 comentários:

Luís Lavoura disse...

Confesso que não vejo bem o que é que a China ganha com a guerra na Ucrânia. Quando muito ganham um pouco com as sanções - a China passa a dispor de mais gás natural russo, e a melhor preço - mas isso é marginal. Para a China, que aposta num mundo de comércio aberto e livre, a guerra só pode ser inconveniente.

Ana Cristina Leonardo disse...

Luís Lavoura, a China ganha em termos de peso e influência no mundo e não será por acaso que se fala em paciência de chinês. Os inconvenientes fazem parte, mas já agora não vejo qual será a inconveniência de meter a Rússia no bolso.

Miguel disse...

«Para a China, que aposta num mundo de comércio aberto e livre, a guerra só pode ser inconveniente.»

Apostará enquanto for conveniente e, em seguida, deixará de apostar. O inconveniente, esse, dissolve-se ou talvez mude de lado. Mas, como dizia um sagaz filósofo lá prás bandas da Finisterra: prognósticos só no fim do jogo.