Esta guerra tem-nos sido oferecida como uma luta do Bem contra o Mal.
Não se trata de reconhecer e condenar a invasão russa de um país independente. O que nos é vendido — e com enorme sucesso, há que reconhecê-lo — é uma narrativa, como antigamente dizia o Sócrates, em que os ucranianos são representados por Obi-Wan Kenobi e os russos estão sob o domínio de Darth Vader.
E nem o facto de um dos papéis principais caber a Andrzej Duda, o presidente polaco cujo respeito pela liberdade democrática tem muito que se lhe diga, faz tremer a leitura da coisa.
Em resumo: isto tem tudo para acabar bem.
«... “Acreditamos que isso vai acontecer [a entrada da Ucrânia na UE] e contamos com o estatuto de país candidato à UE em junho. Contamos com o apoio poderoso de Andrzej [Duda] nesta questão”, declarou Zelensky.
O Presidente ucraniano fazia alusão ao “discurso histórico” do Presidente polaco perante o Parlamento ucraniano, o primeiro de um líder estrangeiro desde 24 de fevereiro, dia em que começou a invasão russa, no qual o chefe de Estado polaco assegurou que “a Polónia apoia e continuará a apoiar a Ucrânia”.
“Pessoalmente, não descansarei até que a Ucrânia passe a ser membro da União Europeia”, afirmou Andrzej Duda. (...)»
3 comentários:
Olá.
Acabei ontem de ler Terres de Sang, de Timothy Snyder, subtítulo, a Europa entre Hitler e Stalin.
Boa leitura para relembrar tanta coisa aparentemente esquecida.E comecei entretanto o The Return of the Russian Leviathan, de Sergei Medvedev, está lá quase tudo.
E Alcoutim, sin novedad
Saúde, deseja-lhe o Fernando Antolin
Que boa visita, Fernando! Alcoutim sin novedad mas do Pacífico ainda vamos ter notícias, parece-me.
Saúde e forte abraço que eu não sou espanhola mas às vezes tenho pena :)
PS.: Obrigada pelas sugestões de leitura
Mis libros son sus libros !
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