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De um dia para o outro fechamos a tenda, espantamos os camelos e mandamos o líder carismático para a puta que o pariu. A festa estava boa mas há um povo que se levanta, Muamá. E quando um povo se levanta, a Câncio desperta de seis anos de anestesia realista e já não há nada a fazer. Quando um povo se levanta limpamos o pó aos valores e a senhora Muznik discorre sobre os riscos do fundamentalismo islâmico. Quando um povo se levanta a nossa direita liberal-salazarista incha de virtudes democráticas e recorda Chávez, Fidel Castro e Erdoğan mas esquece, porque estão tão longe, Berlusconi ou Sarkozy.
Ah, isto vai soar lindamente nas ruas do Cairo e nos arrabaldes de Tripoli. A Europa dos direitos, a Europa dos princípios, a Europa que lhes cerrou fronteiras, que lhes mimou os vergudos, que os fodeu com punhos de renda enquanto estavam prostrados agora levanta-se para os aconselhar.
Ajuda-te a ti próprio e todos te ajudarão, dizia Nietzche. Vai aprendendo, Abdul.
4 comentários:
Sou citado em stereo. Que maravilha.
Reparem na quantidade de condecorações que o imbecil se auto-atribuiu a ele próprio.
(No meu tempo tinha que se 'trabalhar a sério' para ter uma ou duas. Eu tenho 3, um dos meus irmãos tem cinco.)
Akilo são os 'lacinhos' que substituem a verdadeira medalha (bem maior) na "farda menor".
É só gente fina!
A AlJazeera está a dixer que os dois dirigentes da oposição iraniana "desapareceram", e os dois putos que iam ser enforcados por serem 'bichas' também.
Naice à brava, f.d. p.'s de padrecas, religião mais reaccionária não deve haver...
:(
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