Manuel Pinho é aquele crânio visionário que a crise ainda mal descolara já ele lhe anunciava o fim. Em 2006. O tal que querendo talvez provar saber tanto ou mais que Sócrates, inventou em inglês o Allgarve e a West Coast. O mesmo que foi dizer aos chineses que nós éramos muito em conta ou, mais recentemente, que a falência da Qimonda pode ter uma consequência positiva: dar mais flexibilidade à reestruturação das diversas partes do grupo, raciocínio que emparelha, em clarividência e militante optimismo, com a sua última deixa: números do desemprego são um sinal de esperança.
O Iluminado inventou outra campanha (de novo, para não ficar atrás?): «Descubra um Portugal Maior». Uma campanha de 4 milhões de euros. A pensar em nós. No nosso bem. Para que possamos ir de férias. Por montes e vales. De biblioteca em biblioteca. Sim, porque sabeis de quantas bibliotecas dispomos? De Norte a Sul? O Pinho sabe: 20 mil. Com sorte, ainda o vamos apanhar este Verão, nalguma delas, a ler às escondidas o Viagens na Minha Terra. Why not? Vinha a propósito e sempre é Almeida Garrett. O Garrett de cuja casa Pinho foi propietário, até a conseguir demolir substituindo-a por um condomínio moderno digno da West Coast.
Enfim, não certamente por acaso é este homem ― amante de sapatos italianos e manequins Fátima Lopes ― chamado da Inovação. Ora bardamerda!
Excelente este seu post.
ResponderEliminarRoubei-lho, com os devidos créditos, espero que não se importe.:)
lili-one, muito obrigada. E quanto ao gamanço: tudo o que sirva para divulgar a obra e o pensamento de Pinho..
ResponderEliminarBlogue giro
ResponderEliminarIsso hoje está mau! Mas o sr. é, de facto, embirrável.
ResponderEliminarcristina, o homem é pior do que o bouvard e pécuchet juntos e a triplicar!
ResponderEliminarAna Cristina, eu acho que o pior mesmo é pulularem por aí tantos bouvard e pécuchet. Se ele fosse o único seria risível, assim é mesmo trágico, para nós, claro, que sofremos os efeitos das suas decisões.
ResponderEliminarBom fim de semana
Amen!
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