Um dos escritores que mais me fez gostar de literatura norte-americana, injustamente mal conhecido em Portugal ― embora nos últimos dois anos vários livros seus tenham aparecido nos escaparates (a reboque de O Terrorista, que, todavia, está longe de ser o seu melhor romance), incluindo algumas obras entretanto esquecidas e finalmente reeditadas, nomeadamente as da fabulosa série Rabbit (e para quando a reedição d' O Centauro?) ― faleceu hoje aos 76 anos, segundo notícia que leio aqui.
Para quem se deixou impressionar pelos ajustes de contas mal amanhados com os anos 60, escrevinhados pelo pretenso enfant terrible das letras francesas que assina Michel Houellebecq, gostaria apenas de recomendar Casais Trocados, que voltou a estar disponível em 2008. E lido o calhamaço, porque de um calhamaço se trata, poderemos começar a falar de literatura a sério.
Foi-se um grande. Roth, outro senhor, estará com certeza triste. Eu estou.
Menos um Rabbit, Cristina, menos um :(
ResponderEliminare enquanto isso multiplicam-se peixotos que nem coelhos
ResponderEliminarFelizmente, ainda há quem prefira mil vezes a literatura difícil do John Updike.
ResponderEliminaroh...
ResponderEliminarrui, difícil?!
ResponderEliminarconhecia alguma poesia dele atraves de um amigo que era fã.
ResponderEliminarno blogue do texto-al escrevi um poema em sua homenagem.
um beijo, ana cristina
Tiago
«rui, difícil?!»
ResponderEliminarComparando com os peixotos e vendo pela óptica dos que acham os "calhamaços" uma maçada...