MEDITAÇÃO DE SEXTA: «Para dar por encerrada a silly season»
«(...) Por falar em sonetos e poetas, e quem fala em sonetos e poetas, fala em livros e literatura, a vós que tantos livros tereis lido nas férias – upa! upa! – deixo este excerto que podereis adaptar a gosto, disparando a seta no alvo que mais vos aprouver.
Palavras sábias estas, as do escritor argentino Juan José Saer (1937-2005) citadas em 1996 no jornal O Estado de São Paulo, mais conhecido por Estadão, sobre a grande fraude chamada Paulo Coelho (também temos, mas numa escala mais doméstica), autor a quem irreflectidamente – saiu-me – arrisquei chamar aldrabão durante um jantar em Petrópolis, o que para minha sorte e felicidade teve duas consequências. Uma foi um comensal brasileiro levantar-se deixando a sobremesa a meio para se me dirigir em voz possante: “Venha a meus braços!”; a outra foi um casal que, ficando tão tocado (sem segundas leituras) com as minhas palavras, foi a casa debaixo de uma chuva torrencial (chove muito em Petrópolis) buscar o livro de Lilia Schwarcz, 'As Barbas do Imperador', um ensaio biográfico sobre a figura interessantíssima e multifacetada de D. Pedro II do Brasil, o imperador que, tropeçando num tapete à entrada do baile da Ilha Fiscal, comentou com espírito "A monarquia tropeça, mas não cai", e uma semana depois era proclamada a República.»
Those were the days
ResponderEliminarhttps://www.publico.pt/2023/08/25/culturaipsilon/noticia/arquitectura-algarve-tradicao-casava-modernismo-2060874
Before ALLgarve
I miss that in a certain way...
Paranoico é acordês. Paranóico é português de lei...
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