Exacto. Ainda me recordo das postas de pescada do Henrique Raposo ( e de outros) soluçadas sempre com aquele tom de superioridade gongórica como se os outros fossem uns idiotas que não percebem nada, que não leram Toqueville, etc.
Por mais que não se possa deixar de considerar o testemunho das vítimas como elemento de prova de crimes, por mais evidente que nalguns crimes possa não haver outras provas possíveis para além desse testemunho, por mais que se deva partir do princípio que os testemunhos perante a justiça devem ser verdadeiros... A verdade é que formar uma convicção (para além de qualquer dúvida razoável, como dizem os americanos) a partir de um testemunho sem provas materiais inequívocas que o confirmem é, simplesmente, um erro de lógica. E os erros de lógica podem dar origem a erros de julgamento. Por mais chata e repetitiva que esta lenga lenga pareça...
Exacto.
ResponderEliminarAinda me recordo das postas de pescada do Henrique Raposo ( e de outros) soluçadas sempre com aquele tom de superioridade gongórica como se os outros fossem uns idiotas que não percebem nada, que não leram Toqueville, etc.
Pois é...
ResponderEliminarMas, quem lhe queria acabar com a carreira, conseguiu.
Por mais que não se possa deixar de considerar o testemunho das vítimas como elemento de prova de crimes, por mais evidente que nalguns crimes possa não haver outras provas possíveis para além desse testemunho, por mais que se deva partir do princípio que os testemunhos perante a justiça devem ser verdadeiros...
ResponderEliminarA verdade é que formar uma convicção (para além de qualquer dúvida razoável, como dizem os americanos) a partir de um testemunho sem provas materiais inequívocas que o confirmem é, simplesmente, um erro de lógica.
E os erros de lógica podem dar origem a erros de julgamento.
Por mais chata e repetitiva que esta lenga lenga pareça...