Cara Ana, (Eu vou dizer isto nos pressupostos que prefere o Manuel Alegre ao Cavaco Silva, mesmo que não tenha votado, e o BE ao PSD. Se os pressupostos estiverem errados, o que se segue pode não ter aplicação.) Pelo contrário, até talvez este resultado contribua para precisar menos de tomar Xanax. É que, com medidas de austeridade ou sem elas, vai acabar por se acabar o dinheiro ao Governo, ou seja, vai chegar a uma situação em que não consegue arranjar mais dinheiro emprestado a juros comportáveis (mais depressa sem austeridade, claro). E quando esse dia chegar, o Governo, qualquer que seja ele, vai ter de tomar, e o PR, qualquer que fosse ele, de apoiar, a seguinte decisão: não há dinheiro para nós nos mercados e, ou deixamos de pagar os ordenados da função pública, as pensões e os fornecedores, ou temos de ir pedir ajuda (dinheiro emprestado a juros mais baixos que os dos mercados) ao FMI. Sabe que decisão vai ser tomada nesse dia? Claro que sabe! Vamo-nos "vergar ao FMI". Agora figure-se nesse dia e imagine o desgosto que vai apanhar, mas em dois cenários diferentes. O cenário que decorre da re-eleição do Cavaco Silva, talvez com o PS, talvez com o PSD se houver "crise politica", no Governo, ou seja, gente de quem não espera nada de jeito. O cenário alternativo, com o Manuel Alegre na presidência, o BE cada vez mais cooperante com o PS no Governo, e vice-versa, ou seja, gente que se ergueu apaixonadamente contra a hipótese de vergar a espinha aos mercados e à vinda do FMI, e de quem se espera que lhes faça frente. Em qual dos dois cenários acha que o Xanax ia mais? Sempre ao dispor, não tem que agradecer... :-)
Figure-se (do francês, imaginar), não para a Ana, claro, mas para os leitores que, mercê das sucessivas "reformas" do ensino, não percebem um corno (do português, rien) de francês.
Ainda bem que Cavaco foi reeleito à primeira, senão os juros subiam. Confirme aqui http://economico.sapo.pt/noticias/juro-de-portugal-regressa-as-subidas_109436.html e aqui http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=464149 Vilarinho … que rico vinho!
Caro Anónimo, Não sei como lhe responda. Há um anónimo que quando aqui aparece a comentar só diz asneiras, e com esse já percebi que a melhor forma de estancar as asneiras é não lhe responder que ele, eventualmente, acaba por se calar. Mas qualquer anónimo pode ser, evidentemente, outro anónimo que não esse, que apenas suscite uma impressão de semelhança, e, a estoutro, não sei como evitar que o dique das asneiras arrebente... Ensaiemos esta via: Vilarinho, vinho... boa piada! E rima! Boa noite
2 xanax. Um para mim sff.
ResponderEliminarMETADE da população portuguesa escolheu ficar em casa e não fazer nada para combater este flagelo. Metade!
ResponderEliminarCara Ana,
ResponderEliminar(Eu vou dizer isto nos pressupostos que prefere o Manuel Alegre ao Cavaco Silva, mesmo que não tenha votado, e o BE ao PSD. Se os pressupostos estiverem errados, o que se segue pode não ter aplicação.)
Pelo contrário, até talvez este resultado contribua para precisar menos de tomar Xanax.
É que, com medidas de austeridade ou sem elas, vai acabar por se acabar o dinheiro ao Governo, ou seja, vai chegar a uma situação em que não consegue arranjar mais dinheiro emprestado a juros comportáveis (mais depressa sem austeridade, claro).
E quando esse dia chegar, o Governo, qualquer que seja ele, vai ter de tomar, e o PR, qualquer que fosse ele, de apoiar, a seguinte decisão: não há dinheiro para nós nos mercados e, ou deixamos de pagar os ordenados da função pública, as pensões e os fornecedores, ou temos de ir pedir ajuda (dinheiro emprestado a juros mais baixos que os dos mercados) ao FMI.
Sabe que decisão vai ser tomada nesse dia? Claro que sabe! Vamo-nos "vergar ao FMI".
Agora figure-se nesse dia e imagine o desgosto que vai apanhar, mas em dois cenários diferentes.
O cenário que decorre da re-eleição do Cavaco Silva, talvez com o PS, talvez com o PSD se houver "crise politica", no Governo, ou seja, gente de quem não espera nada de jeito.
O cenário alternativo, com o Manuel Alegre na presidência, o BE cada vez mais cooperante com o PS no Governo, e vice-versa, ou seja, gente que se ergueu apaixonadamente contra a hipótese de vergar a espinha aos mercados e à vinda do FMI, e de quem se espera que lhes faça frente.
Em qual dos dois cenários acha que o Xanax ia mais?
Sempre ao dispor, não tem que agradecer... :-)
Nem quero pensar nos muitos incréus,coitados, sem terem um Deus que lhes controle as tomas de benzodiazepinas.
ResponderEliminarFigure-se (do francês, imaginar), não para a Ana, claro, mas para os leitores que, mercê das sucessivas "reformas" do ensino, não percebem um corno (do português, rien) de francês.
ResponderEliminarAinda bem que Cavaco foi reeleito à primeira, senão os juros subiam.
ResponderEliminarConfirme aqui
http://economico.sapo.pt/noticias/juro-de-portugal-regressa-as-subidas_109436.html
e aqui
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=464149
Vilarinho … que rico vinho!
Caro Anónimo,
ResponderEliminarNão sei como lhe responda. Há um anónimo que quando aqui aparece a comentar só diz asneiras, e com esse já percebi que a melhor forma de estancar as asneiras é não lhe responder que ele, eventualmente, acaba por se calar.
Mas qualquer anónimo pode ser, evidentemente, outro anónimo que não esse, que apenas suscite uma impressão de semelhança, e, a estoutro, não sei como evitar que o dique das asneiras arrebente...
Ensaiemos esta via: Vilarinho, vinho... boa piada! E rima!
Boa noite
E depois de Cavaco será Durão Barroso.
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