Arrisco que roubar a mãe será, ainda assim, mais radical do que matar a mãe. Sobretudo se interpretarmos literalmente “roubar a mãe” e metaforicamente “matar a mãe”. E se o gosto por biografias ou pela escrita confessional parece ter aumentado (Annie Ernaux veria ser-lhe atribuído o Nobel em 2022), naturalmente, sem poupar as mães, o panorama geral não deixa de ser sobretudo adocicado, a ponto, por vezes, de provocar diabetes, obesidade ou hipertensão ou tudo ao mesmo tempo. (...)»
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