«... Continuando a aguardar que o episódio do balão chinês não descambe na guerra dos balões — afinal os humanos são bastante criativos no que respeita a encontrar pretextos para confrontos, como bem demonstra, por exemplo, o Incidente de Petrich de 1925 cuja causa foi o facto de um cão atravessar a fronteira grego-búlgara até à cidade búlgara de Petrich, o soldado grego dono do cão ir atrás do cão e ser morto em território búlgaro por soldados búlgaros, o que por sua vez levou a Grécia a enviar soldados gregos para a Bulgária para ocupar Petrich, num crescendo que só terminaria com a intervenção da Liga das Nações não se sabendo até hoje o que aconteceu ao cão… — tive por momentos a esperança de que o balão fosse um Objecto Voador Não Identificado, pensamento que me conduziu até à estante e a Fredric Brown.
E para confirmar a frase (e título) de Maria Gabriela Llansol — “o começo de um livro é precioso” — deixo resumo do início da acção de Marcianos, go home. (...)»
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