10/12/22

GUERRA NA UCRÂNIA: NÃO NEGOCIEM, NÃO, E VAMOS TODOS TER UM LINDO FUNERAL

Em entrevista esta sexta-feira, o chefe da NATO expressou preocupação com a possibilidade de os combates na Ucrânia saírem fora de controle, transformando-se numa guerra total entre a Rússia e a NATO.


13 comentários:

  1. O que é negociar?
    Dar os ovos, dar a galinha, ou dar tudo?

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  2. Anónimo,
    não há aqui ovos nem galinhas. Há quatro províncias da Ucrânia que a Rússia quer para si. Negociar é dizer, não fica com as quatro, mas pode ficar com duas e meia: Lugansk e Donetsk, e partes das de Rerson por forma a ligar à Crimeia.

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  3. Caro Luís Lavoura
    Parece fácil, não é? Eu é que não gostaria de estar lá e de perder a liberdade. Deixo-lhe aqui uma coisa antiga, de 1992, mas, infelizmente tão actual:
    “O regime que nos governa não passa de uma amálgama de velha *nomenklatura*, de tubarões financeiros, de falsos democratas e de KGB. Não posso chamar-lhe democracia; é um hibridismo repugnante que não tem precedentes na história de que se desconhece o rumo… [mas], se esta aliança vence, explorar-nos-ão não setenta, mas cento e setenta anos.”
    Alexandr Soljenitsine

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  4. “Há quatro províncias da Ucrânia que a Rússia quer para si. Negociar é dizer, não fica com as quatro, mas pode ficar com duas e meia ..”
    O “Luis Lavoura”, sempre bem informado e melhor inspirado:

    https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$pacto-de-munique

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  5. Anónimo

    Eu é que não gostaria de estar lá e de perder a liberdade.

    Estar lá em guerra é que é perder a liberdade. Os ucranianos atualmente, sem eletricidade nem água e cheios de frio, pouca liberdade têm. A paz será a liberdade.

    Naturalmente que os ucranianos que não queiram ficar sob domínio russo, deverão mudar-se para partes da Ucrânia que continuem sob domínio ucraniano. Da mesma forma que muita gente teve que mudar de casa a seguir à Segunda Guerra.

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  6. Estevão,

    chama-se à falácia que Você utilizou a "reductio ad Hitlerum".

    Posso-lhe contrapôr com o caso da Finlândia, que em 1945 teve que definitivamente entregar à URSS cerca de um décimo do seu território (no qual habitava um quinto da sua população). Desde então, a Finlândia viveu em boa paz e amizade com o seu vizinho soviético, depois russo. Com um regime político e económico muito diferente, e sempre respeitando as vontades da Rússia, mas permanecendo em paz e boa cooperação.

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  7. Falácia (também) é afirmar que “ … a Finlândia viveu em boa paz e amizade com o seu vizinho soviético, depois russo. Com um regime político e económico muito diferente, e sempre respeitando as vontades da Rússia, mas permanecendo em paz e boa cooperação “ quando todos sabemos da sua determinação em aderir à NATO como forma de se proteger da Rússia.

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  8. Caro Luís Lavoura,
    Aquilo de que fala é uma rendição e uma rendição é sempre uma perda de liberdade. O propósito desta “operação especial” era outro. Ou seria este? Se bem se lembra, os russos aproveitavam a mesa e a hora das negociações para bombardearem edifícios e matarem civis. Como disse um filósofo francês, a arte de negociar é frequentemente conseguir adiar dificuldades. E agora as dificuldades estão bem patentes, de entranhas à mostra, para quem quiser ver.

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  9. "Naturalmente que os ucranianos que não queiram ficar sob domínio russo, deverão mudar-se para partes da Ucrânia que continuem sob domínio ucraniano. Da mesma forma que muita gente teve que mudar de casa a seguir à Segunda Guerra."

    Parece-me excelente. As pessoas teimam em dar importância a essa coisa de haver um sítio onde se nasce, cresce, se tem família e amigos e, sim, onde muitas vezes também se acaba por morrer - com maior facilidade por estes dias mas garantidamente desde sempre. Ganhem mundo. Emancipem-se! Aliás da mesma forma que os ucranianos russófonos têm já a oportunidade de se mudar de malas e bagagens para outras regiões mais pacíficas da pátria russa - o êxodo e o entusiasmo, como se sabe, têm sido difíceis de conter.

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    1. Isso mesmo. Estou-me a lembrar do “êxodo” dos timorenses, cheios de entusiasmo. E da vaca que andava em contra-mão.

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    2. Contramão, palavra mais feia, quando se trata de mão-de-vaca.

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  10. marina, marina, marina 🎼

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