Desta vez foi o Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA). Ontem tinha sido o Papa. Há semanas fora a Amnistia Internacional. Antes disso, o presidente alemão: o «salsicha de fígado ofendido», nas palavras do então embaixador ucraniano em Berlim, o negacionista Andriy Melnik. E por aí fora.
Agora, a propósito do ataque russo em Chaplyne, o alvo foi Gabinete da ONU por «falta de clareza».
Com Zelensky a acusar as tropas russas de terem cometido mais um crime de guerra de que teria resultado a morte de 25 civis, incluindo duas crianças, e a Rússia, por sua vez, a reclamar que o ataque foi a um comboio de tropas e armamento (200 soldados ucranianos teriam sido mortos), a Ucrânia diz-se desapontada com a «falta de uma posição clara» do organismo internacional que apelou a que «todos os lados» respeitem o Direito Internacional Humanitário.
O argumento usado para criticar a OCHA é o argumento recorrente: não se pode confundir o agressor com o agredido.
E não saímos disto e daqui nada chega o Inverno.
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