Contrariando a retórica belicista em alta, Alemanha, França e Itália preferem apostar num cessar-fogo que interrompa a guerra e evite a humilhação da Rússia. Uma preocupação aparentemente paradoxal, já que derrotar a Rússia parece ser o objectivo.
Pois. Há na Europa e nos EUA duas opiniões contraditórias. Uma diz que a Ucrânia deve ganhar a guerra a recuperar a totalidade do seu território (e se Putin fôr também derrubado do poder, ainda melhor). Outra diz que se deve procurar alcançar a paz o mais cedo possível, mesmo que para isso a Ucrânia tenha que ceder parte do seu território à Rússia. A questão é, enquanto a Europa e os EUA aceitarem continuar a financiar a Ucrânia - dar-lhe dinheiro para continuar a existir, e dar-lhe armas -, esta última prosseguirá sempre na primeira opção. A única forma de impôr a segunda opção seria a Europa e os EUA deixarem de financiar a Ucrânia e/ou deixarem de lhe dar armas. A Europa e os EUA farão o que quiserem. A Ucrânia é paga por eles e será sempre forçada a fazer o que eles decidirem.
Pois. Há na Europa e nos EUA duas opiniões contraditórias. Uma diz que a Ucrânia deve ganhar a guerra a recuperar a totalidade do seu território (e se Putin fôr também derrubado do poder, ainda melhor). Outra diz que se deve procurar alcançar a paz o mais cedo possível, mesmo que para isso a Ucrânia tenha que ceder parte do seu território à Rússia.
ResponderEliminarA questão é, enquanto a Europa e os EUA aceitarem continuar a financiar a Ucrânia - dar-lhe dinheiro para continuar a existir, e dar-lhe armas -, esta última prosseguirá sempre na primeira opção.
A única forma de impôr a segunda opção seria a Europa e os EUA deixarem de financiar a Ucrânia e/ou deixarem de lhe dar armas.
A Europa e os EUA farão o que quiserem. A Ucrânia é paga por eles e será sempre forçada a fazer o que eles decidirem.
Luis Lavoura, nem mais! claro como água.
ResponderEliminarAinda bem que aparece por aqui, porque o caramelo que comanda o Delito de Opinião tem-se revelado um execrável tirano.