Putin mandou invadir a Ucrânia e o Ocidente reagiu.
Acontece que a dependência energética da Rússia é enorme. Compra! Não compra! Compra! Não compra! tem sido a batida alternada do baile da energia que começou pelo troar dos tambores e, pelo que se vai ouvindo, ainda vai acabar no pífaro a tocar sozinho.
Com a guerra a decorrer no "celeiro da Europa", passámos aos cereais e outros grãos alimentícios. Com a ameaça da fome — que em muitos países já não é pouca —, o Ocidente acusa a Rússia de ser responsável pela escassez que se adivinha, enquanto a Rússia diz que só abre os portos ucranianos do Mar Negro se forem levantadas as sanções.
Entretanto, há países a quererem juntar-se à NATO, o que a Turquia chantageia fazendo saber que só o permitirá se deixarem cair os curdos.
Eu não sei que estratégia é esta, mas vejo que andamos todos muito contentes porque a TIME irá provavelmente nomear Zelensky como personalidade do ano, a Ucrânia ganhou o Festival da Eurovisão e Putin não conquistou Kiev em três dias.
Con su permiso...
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