«... Entre os que se dispuseram a analisar o sucedido, os campos dividiam-se basicamente em dois: aqueles que achavam que o actor tinha estado muito bem e aqueles que achavam que o actor tinha estado muito mal. Poucos foram os que consideraram que o actor tinha estado assim-assim. Curiosamente, desta vez não li ninguém a citar erroneamente Voltaire. Como se tornou prática corrente, surgiram depois as desculpas públicas, versão actualizada e mitigada das distintivas autocríticas praticadas durante a Revolução Cultural Chinesa, dispensando-se agora o desfile pelas ruas do prevaricador com um cartaz pendurado ao pescoço, bastando uma pequena frase no Twitter. O princípio não será muito diferente, mas sempre é outro asseio.
Em geral, comungou-se de um certo espírito Miss Universo, com apoiantes e detractores do gesto do actor a concordarem que nos devemos bater pela paz no mundo. (...)»
Ainda não li mas depois do appetizer... :)
ResponderEliminarAsh