Merecia melhor destino, é certo, mas, e deixa-me ser eu um pouco cínico, quantos dos livros que tão rapidamente desapareceram das livrarias serão, pelo menos, folheados?
Ao lado: estou a ler o livro do Nabokov que recenseaste recentemente no Expresso. Já há uns anos, poucos, Rosa Montero, escrevendo sobre «Lolita» (ensaio que consta do livro «El amor de mí vida»), efectuou uma referência ao livro que me deixou curioso. E, de facto, é muito bom.
Desculpem lá, não tenho nada com a conversa, mas o Nabokov escreve muito bem.
Para além de snobismo etc., ler é, também, comprar livros que não se lêem, mas se têm por ali. Alguns li-os anos depois de os comprar e foi uma alegria e uma pena pelo tempo que vivi sem os ler. De outros, pego e despeço-me com cerimónia, e na despedida pretendo que só o li então porque não o tinha visto antes e nunca mais falo dele. Uma mentira branca. Outros, releio-os tantas vezes que tê-los lido algum dia pela primeira vez é um facto tão vago e distante que arrumo na categoria dos meus mitos fundacionais. E há os que nunca mais leio. De alguns tenho a impressão que os li e entendi mal e o terror de poderem ser bem diferentes do que penso, isola-os nos altos das estantes ou em armários escusos.
Esgota? Não me lixes, esta tarde rodeava a cartaz com montra na Bertrand do xopingue da Guia Deve ser como a edição relâmpago do implodido ;) É só colar o selo (previamente impresso) na capa e «somar» edições
Merecia melhor destino, é certo, mas, e deixa-me ser eu um pouco cínico, quantos dos livros que tão rapidamente desapareceram das livrarias serão, pelo menos, folheados?
ResponderEliminarAo lado: estou a ler o livro do Nabokov que recenseaste recentemente no Expresso. Já há uns anos, poucos, Rosa Montero, escrevendo sobre «Lolita» (ensaio que consta do livro «El amor de mí vida»), efectuou uma referência ao livro que me deixou curioso. E, de facto, é muito bom.
Desculpem lá, não tenho nada com a conversa, mas o Nabokov escreve muito bem.
ResponderEliminarPara além de snobismo etc., ler é, também, comprar livros que não se lêem, mas se têm por ali. Alguns li-os anos depois de os comprar e foi uma alegria e uma pena pelo tempo que vivi sem os ler. De outros, pego e despeço-me com cerimónia, e na despedida pretendo que só o li então porque não o tinha visto antes e nunca mais falo dele. Uma mentira branca.
Outros, releio-os tantas vezes que tê-los lido algum dia pela primeira vez é um facto tão vago e distante que arrumo na categoria dos meus mitos fundacionais.
E há os que nunca mais leio. De alguns tenho a impressão que os li e entendi mal e o terror de poderem ser bem diferentes do que penso, isola-os nos altos das estantes ou em armários escusos.
Esgota? Não me lixes, esta tarde rodeava a cartaz com montra na Bertrand do xopingue da Guia
ResponderEliminarDeve ser como a edição relâmpago do implodido ;)
É só colar o selo (previamente impresso) na capa e «somar» edições
Não me digam que o gato gaspar do Honório agora se dedica à poesia!
ResponderEliminarFallorca, um desses é meu. :)
ResponderEliminar
ResponderEliminarsamartaime: - AH!!!
pilantra: - EUREKA!
cusca (rosnando): - Aceito um mesmo com selo falso.
Leoparda, no xopingue da Guia; não é no outro estabelecimento ;)
ResponderEliminarsamartaime, o «selado» é outro, montaram-lhe o arreio de 2ª.edição na capa em menos de um fósforo; a ver se pega
Caso os leitores da Pastelaria tenham interesse em saber, as Bertrand do Porto também têm muitos à disposição.
ResponderEliminarBoa! Lá vou na ganga ao despique.
ResponderEliminar