«(...) desculpem lá mas, como MULHER, já me enjoam estas conversas feministas de pacotilha que só denotam complexos de inferioridade mal resolvidos. As palavras não têm sexo, têm género, a língua constrói-se e evolui por tradição e não por qualquer conspiração masculina imaginária. Aliás, diz-se a língua "materna" por alguma razão. Desde que os nossos mais remotos antepassados começaram a balbuciar as primeiras onomatopeias que a língua é transmitida por via feminina. Mais, se realmente o género das palavras tivesse alguma coisa a ver com sexo, porque raios "autoridade" seria do género feminino? Quanto à terminação "ente", ela não é feminina nem masculina: é neutra. Para ser masculina seria "ento" e, nesse caso, teríamos "presidento" e "presidenta", "doento" e "doenta", "estudanto" e "estudanta". Com a terminação "ente" a palavra é invariável no género e é o artigo que a precede que lhe atribui o género: o doente ou a doente, o presidente ou a presidente e por aí fora. Esclarecidos? Aproveitem que eu não duro sempre!»
Importado do cara de livro, roubado a Maria Clara Assunção que assina este blogue onde também não se aplica o descabelado Acordo Ortográfico
Comentário de uma pessoa "inteligenta". Creio que no Brasil já abandonaram essa tonteria. Aliás, os bons jornais de S. Paulo nunca alinharam nessa espanholada.
ResponderEliminarConcordo e considero-me feminista.
ResponderEliminarFeminista sim mas não estúpida.
Aliás quem começou a chamar-lhe em Portugal presidenta foi CS, como dizem os advogados "encerro o "meu" caso".
Concordo com a intenção, mas não estou optimista quanto ao resultado. :(
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