29/08/11

Deixem-nos ter mais ideias e qualquer dia acordamos de estrela de David ao peito!

DECLARAÇÃO DE POBREZA

Eu, ____________________________________________ (nome), RG _________________________ (nº do RG) DECLARO, nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983 e, para os devidos fins, de que sou pobre na acepção jurídica do termo, não dispondo de condições econômicas para custear ________________________ (nome do serviço solicitado), sem sacrifício do sustento meu e de minha família.

Por ser a expressão da verdade, assumindo inteira responsabilidade pelas declarações acima sob as penas da lei, assino a presente declaração para que produza seus efeitos legais.

São Paulo, ____, de _____________ de 20__.
__________________________________
(assinatura)

Se bem percebi as regras avançadas pelo Álvaro para se ter direito ao "passe social" (mas esta nova malta, comparativamente aos anteriores, comunica que é um horror...) será necessário exibir a declaração de IRS, provando assim que somos mesmo pobrezinhos.
Deixem-nos ter mais ideias e qualquer dia acordamos de estrela de David ao peito (versão boazinha, vá)!

12 comentários:

  1. Uma vergonha! Um dia destes acordamos com saudades do Sócrates -- essa é que é essa.

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  2. Ou não será que, depois da declaração de pobreza do Américo, o Álvaro se tenha tornado um tanto ou quanto céptico relativamente a declarações de pobreza?

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  3. Carlos Azevedo as «saudades» são perigosas; e não me refiro a sebastianismos

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  4. Carlos, para mim é mais de sócrates em sócrates até ao coelho no final. e sim, pior é sempre possível - mas e depois?
    Manuel,gosto muito de o ver por cá
    Fallorca, isto continua assim e nem o sebastião nos safa...

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  5. Modo de dizer, Fallorca. No que se refere a Sócrates, não tenho memória curta, mas há coisas de que nem ele se lembrou -- e os atestados de pobreza, que já existiram em Portugal (Rui Bebiano, há uns tempos, 'postou' uma cópia de um dos tempos da outra senhora: http://aterceiranoite.org/2011/08/05/atestado-de-pobreza/) e se preparam para voltar, são uma vergonha.

    Ana Cristina, e depois será como muito bem disse Jorge de Sena: a questão não é como salvar Portugal, mas como nos salvarmos de Portugal (cito de memória).

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  6. :-)
    O gosto é todo meu mas, se sobrar um bocadinho para quem me é simpático, fico muito contente...
    By the way, vi que ressuscitou no Facebook, mas caladinha como um túmulo... azar para o Facebook!

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  7. Carlos Azevedo, admitir a possibilidade desse tipo de «saudosismo», apavora-me tanto como ouvir os «catedráticos da escola filosófica auto-táxis».
    (João, corrige-me se o nome da instituição não estiver correcto. Agradecido.)

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  8. Penso que me expliquei, Fallorca. Mas, se o apavorei, deixo-lhe aqui o meu humilde pedido de desculpas.

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  9. e porque não chamar as coisas pelos nomes? a linguagem anódina do discurso tecnológico com a sua utopia de objectividade também cansa.acho, ou ainda, na minha humilde opinião.

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  10. Nota: Comentário destinado a moer o anónimo com dor de corno por não comunicarmos por sms.Fiufiu...
    Então é assim: Sábado à tarde regresso do tratamento em Porto Covo e conto convalescer na Esplanada do Príncipe Real até ir jantar à Bica, seguida de «digestão» nos Loucos e Sonhadores.
    És leoparda de garra afiada para o tal café ou como entenderes?
    Kisses e tal deste acima assinado
    (Ah, e vê lá se actualizas a montra da pastelaria antes que aumentem o IVA das bolas)

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  11. fallorca, estou em tratamento no farol; kisses e tal e até vou actualizar a montra (mas que seja sem exemplo)

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