21/03/10

Is it better to live as a monster, or die a good man? que Scorsese não faz a coisa por menos

Há pelo menos duas coisas que deveriam levar as pessoas a não deixar ir o catolicismo com a água da banheira: os filmes de Martin Scorsese e os livros de Graham Greene.
Shutter Island é novamente sobre esse tema recorrente em Scorsese, as relações do Bem e do Mal mais o que fica no meio.
Perturbador, com um começo absolutamente extraordinário, uma fotografia magnífica e um Leonardo DiCaprio a comprovar que há homens que melhoram imenso com a idade, Shutter Island, na sua ambiguidade, recorda-nos que perante o Mal (essa realidade que há imensa gente a pensar que não existe) se calhar só nos resta sermos ratos ou resistir às cegas, quem sabe em direcção ao sacrifício. Porque das duas uma: ou a ética é fodida ou somos todos psicóticos.
Um filme para cinéfilos adultos.

5 comentários:

  1. Podiamos viver sem "...Mal" ? Podiamos, mas não seria a mesma coisa. :)

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  2. Das duas, uma? Nos dias que correm, não será a ética uma psicose?

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  3. Nos dias que correm, não será a ética uma psicose?

    Talvez a ética seja uma psicose. Mas não percebo é a parte de "nos dias que correm".

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  4. jaa, que não se conclua que eu acho a ética uma psicose. E por acaso o antónio damásio tb. não acha, o que para mim, confesso, é bastante consolador. Fosse isto MESMO a "lei da selva" e a espécie provavelmente já tinha ido todinha com a água da banheira. O que não quer dizer que não vá...

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