19/11/08

Eu também mas é mais ao contrário e nem lhe perguntava nada

Da série embirrações assumidas
«Cada vez que participo num programa de televisão em directo, tenho vontade de me levantar e de, a completo despropósito, dar uma estalada no apresentador. [...] Fazem-me perguntas: quando começou a escrever?, porque escreve?, quais são os autores que mais o influenciaram? Eu respondo devagar, e, por detrás de cada palavra, sinto vontade de levantar-me, ter a completa percepção de todos os meus movimentos e dar-lhes uma estalada.»
encontrado no blog do josé luís peixoto, espaço que prometo passar a visitar com regularidade a partir de agora. assim me dê deus saúde e paciência.

9 comentários:

  1. - Enganas-te. Há motivos fortes para escrever sobre ti.

    - Há?

    - Há.

    - Há?

    - Há.

    - Quais?

    - O primeiro motivo é o amor.

    - Piegas. Não tens nada melhor do que esse sentimentalismo bàsico?

    - O segundo motivo é que estou grávido de ti.

    - Como aconteceu isso? Não tivemos nenhum contacto a esse nível e, além do mais, que eu saiba, os homens não engravidam.

    - Se a lógica explicasse tudo, a felicidade poderia ser calculada. A lógica é sempre o mais fácil, é sempre o caminho mais simples. Infelizmente, o mundo não se compadece com essas invenções.

    - Mas o que há para além da lógica?

    - Há o teu medo, toda a extensão do teu medo. E há muito mais. Esse também é um dos motivos pelos quais quero escrever sobre ti.

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    Nobel já!!!

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  2. deve ser ele e todos os jogadores de futebol, a avaliar pelo que dizem na frente de um microfone. coitados!

    (gostei muito da nova rúbrica de memórias)

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  3. http://lpcoverlover.com/2008/11/18/a-case-of-mistaken-identity/

    Acho que devias pôr isto aqui.

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  4. Espero que o blog não seja uma serralharia ou um mostruário de loja de ferragens e pregos afins.
    Mas também não preciso de ir lá, confio no teu bom gosto em transmitir-nos as pérolas peixoteiras

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  5. manuel, recopiarei proximamente essa pérola (tinha visto, mas cansei-me a meio do terceiro há...)
    n, as memórias são uma coisa paradoxal, fazem-nos sentir velhos e fazem-nos sentir novos. mas eu divirto-me
    fallorca, o blog é muito estranho. pareceu-me alojado na revista brasileira Bravo; talvez seja o Peixoto a emigrar para o Brasil

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  6. Gostei muito da expressão «pérolas peixoteiras», de um dos comentários (de fallorca).

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  7. Ok, parece-me uma divisão de tarefas razoável: tu ocupas-te do Peixoto e eu da Lau Lau.

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  8. Ana Sofia Couto, confio que o seu bom gosto exclua um colar das ditas ;)

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