28/06/08

Iteranti culpam non solet dari venia

Quando se vai jantar fora e se ouve a dona do restaurante dizer a uma cliente «este candeeiro é Eiffel», e depois se ouve a cliente perguntar, franzindo as sobrancelhas, «Eiffel?!», a que acrescenta quase de imediato um defintivo e todavia displicente «Ah! claro, o estilista!», seguindo o diálogo com um «Torre Eiffel...?» pianíssimo arriscado pela dona do restaurante após o que a cliente conclui em tom semelhante a uma pancada na testa «Ah! claro que disparate. o arquitecto!», uma pessoa fica a pensar que o facto de já praticamente ninguém aprender latim no liceu deve querer dizer alguma coisa.

6 comentários:

  1. Pois, é possível que George Steiner "se repita" (e quem não se repete?) mas também não consigo deixar de o ler. E o masoquismo é uma das muitas coisas que não sou.

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  2. Esse jantar foi uma seca. Lamento.
    A bonis bona disce.

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  3. Pois é! Nem latim, nem grego... ou português ou galego! :)

    Logo, p'ra mim é chinês... esse kanji japonês! ;)

    E sei lá de quem é a culpa...

    Rui leprechaun

    (...co'uma vénia se desculpa! :))

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  4. Mas já que sou curioso e um horrendo palavroso... decifrei o latinório, diz lá se não sou finório! :)

    Ao que erra, perdoa-o uma vez, mas não três.

    E até rima como eu... quem no erro se perdeu!!! ;)

    Não a Dona Leopardo...

    Rui leprechaun

    (...que já não perdoa o bardo!!! :))


    PS: Ai! salve-me essa Joaninha... Pata Branca e boazinha! :)*

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  5. o fallorca não é o masoquismo
    o santos escrev'em lituano
    e s'o eifelle é um preciosismo
    não culpo as mninas qu'eu amo


    c'est l'air du temps...


    (que se me desculpe o fraco suevo)

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