Ele vive na mesma casa onde trabalha... com espelhos venezianos em molduras douradas. E tem escadas para descer até ao local de trabalha... mas parece que vai de elevador (também com espelhos). E tem vida pessoal... (com espelhos?). Toma o café na tasca da rua. Coitadinho - deve sofrer muito. Nem consegui ver mais...
Quando vi a reportagem, soou-me uma campainha muito longínqua. De vez em quando rebobinava. Até que: "eureka!".Era a Parker! "É dos modelos mais antigos da marca, é muito elegante, nobremente clássico e olhe que até é barato!" Esta reflexão é um relatório expressivo.
Pensava que, sobre o seu instrumento profissional de confiança, me ia falar de um i-pod último grito, um laptop top, ou, pelo menos, um telemóvel "special PM".
Népias. Afinal, este tipo ambiciona, legitimamente, a ser estadista, mas ainda funciona ao ritmo das melopeias do telégrafo.
A tal Parker até tem a sua fama serôdia e o seu "charme" mas, na história das canetas, "boff! Foi e é a caneta-emblema dos tecnocratas intermédios nos finais do século passado. (Não tem nada que ver com o tributo de "Mente Brilhante")
Essa predilecção do PM pela antepassada da pena de pato também é esclarecedora: só poderia vir de um beirão que emigrou para a cidade nas últimas décadas.
Pega na papelada que a Maria João lhe traz, analisa-a, decide e 'parka' como que é que nos vai "coisar" dessa vez.
Nota: Até gosto de canetas, embora prefira "Montblanc" (exame da 4ª classe). Percebo o cidadão entrevistado e o que está acima é pura especulação, óbvio. Mas também sei de saber feito, o que o 1º cidadão não disse e nunca dirá, apesar de ser – e ele sabe-o sobremaneira –cada vez mais urgente e imperioso que seja (de)enunciado o que há a definir e feito o que é preciso ser realizado Mas também é capaz de ser muito areia para a estes “carrinhos de praia”.
Vou demorar a esquecer esta reportagem sobre a intimidade do engenheiro. Grande momento de televisão, a fazer lembrar aquelas peças de teatro com as vozes todas colocadas e as luzes a garantir a irrealidade. Curti que nem um castor. Vou baixar o clip para o disco rígido.
Mas divertida!
ResponderEliminarPARABÉNS! pelo cabeçalho deste blog.
ResponderEliminar(a entrevista é fabricada, claro mas o que mais afronta é a aparente displicência da mentira)
Não sei como é que o artista principal aceita um papel tão deprimente.
ResponderEliminarEle vive na mesma casa onde trabalha... com espelhos venezianos em molduras douradas.
ResponderEliminarE tem escadas para descer até ao local de trabalha... mas parece que vai de elevador (também com espelhos). E tem vida pessoal... (com espelhos?). Toma o café na tasca da rua. Coitadinho - deve sofrer muito. Nem consegui ver mais...
E se eles sabem...
ResponderEliminarestá em risco o emprego... se for do Estado...
Boa noite
Quando vi a reportagem, soou-me uma campainha muito longínqua.
ResponderEliminarDe vez em quando rebobinava. Até que: "eureka!".Era a Parker!
"É dos modelos mais antigos da marca, é muito elegante, nobremente clássico e olhe que até é barato!" Esta reflexão é um relatório expressivo.
Pensava que, sobre o seu instrumento profissional de confiança, me ia falar de um i-pod último grito, um laptop top, ou, pelo menos, um telemóvel "special PM".
Népias. Afinal, este tipo ambiciona, legitimamente, a ser estadista, mas ainda funciona ao ritmo das melopeias do telégrafo.
A tal Parker até tem a sua fama serôdia e o seu "charme" mas, na história das canetas, "boff! Foi e é a caneta-emblema dos tecnocratas intermédios nos finais do século passado. (Não tem nada que ver com o tributo de "Mente Brilhante")
Essa predilecção do PM pela antepassada da pena de pato também é esclarecedora: só poderia vir de um beirão que emigrou para a cidade nas últimas décadas.
Pega na papelada que a Maria João lhe traz, analisa-a, decide e 'parka' como que é que nos vai "coisar" dessa vez.
Nota:
Até gosto de canetas, embora prefira "Montblanc" (exame da 4ª classe). Percebo o cidadão entrevistado e o que está acima é pura especulação, óbvio.
Mas também sei de saber feito, o que o 1º cidadão não disse e nunca dirá, apesar de ser – e ele sabe-o sobremaneira –cada vez mais urgente e imperioso que seja (de)enunciado o que há a definir e feito o que é preciso ser realizado Mas também é capaz de ser muito areia para a estes “carrinhos de praia”.
Vou demorar a esquecer esta reportagem sobre a intimidade do engenheiro. Grande momento de televisão, a fazer lembrar aquelas peças de teatro com as vozes todas colocadas e as luzes a garantir a irrealidade. Curti que nem um castor. Vou baixar o clip para o disco rígido.
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