tag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post5538260493480809921..comments2024-03-15T17:42:42.899+00:00Comments on MEDITAÇÃO NA PASTELARIA: O neo-realismo reciclado: assim como assim, prefiro as cegonhasAna Cristina Leonardohttp://www.blogger.com/profile/14063533885701376838noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-52694411510701617992008-06-18T05:30:00.000+01:002008-06-18T05:30:00.000+01:00Hummm... deixando as legendas de parte, que as não...Hummm... deixando as legendas de parte, que as não entendo, o único reparo que eu tenho a fazer à historinha é meramente técnico, embora infelizmente ainda seja bem real.<BR/><BR/>É que dar à luz deitada, numa posição quase horizontal, é um total absurdo anatómico, como é fácil de compreender. Na prática hospitalar, sempre se reclina um pouco o leito, provavelmente não mais do que uns 30 graus, suponho. Claro que a posição natural é mesmo de cócoras ou sentada, e é assim que se procede no parto na água ou nas cadeiras obstétricas. Só que aquilo que é mais cómodo para a mãe já não o é tanto para o médico e a parteira, e vice-vera, mas é um contrasenso que seja a comodidade destes a sobrepor-se à da parturiente, pelo menos nos casos em que se espera um parto sem complicações.<BR/><BR/>Enfim, para o fim em vista isso não me parece significativo nas ilustrações do livro. Logo, nada a obstar quanto aos teutónicos...<BR/><BR/>Rui leprechaun<BR/><BR/>(...cá dos Gnomos histriónicos! :))<BR/><BR/><BR/>PS: Já agora, um bom artigo sobre este assunto, por um médico brasileiro, o qual realça também a percentagem exageradíssima de cesarianas no Brasil, um problema de saúde que vem afectando igualmente Portugal.<BR/><BR/><A HREF="http://www.e-familynet.com/phpbb/a-humanizaco-do-nascimento-vt75623.html" REL="nofollow"> A Humanização do Nascimento</A>Rui leprechaunhttps://www.blogger.com/profile/09656865034470286491noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-35459954120840165422008-06-05T19:29:00.000+01:002008-06-05T19:29:00.000+01:00as aulas de educação sexual deveriam começar pela ...as aulas de educação sexual deveriam começar pela masturbação :)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-84757665246146822142008-06-05T12:55:00.000+01:002008-06-05T12:55:00.000+01:00Como diria o Esteves, da Tabacaria, cachecóis há m...Como diria o Esteves, da Tabacaria, cachecóis há muitos e para todas as serventias epistemológicas. <BR/>E bandeiras também...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-54136473480027666392008-06-05T11:47:00.000+01:002008-06-05T11:47:00.000+01:00não sei se teria aguentado (dessa forma) a realida...não sei se teria aguentado (dessa forma) a realidade.<BR/><BR/>a imaginação é tudo, como percebeu o Borges (e obrigada por teres percebido onde queria chegar)<BR/><BR/>Falemos da selecção, falemos da selecção...<BR/><BR/>do cachecol pedagógico?Ana Cristina Leonardohttps://www.blogger.com/profile/14063533885701376838noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-44872520604441150792008-06-04T18:00:00.000+01:002008-06-04T18:00:00.000+01:00Hannah Arendt repete as banalidades que lera a out...Hannah Arendt repete as banalidades que lera a outros e que muitos outros repetiram depois dela: nesta matéria, a originalidade não a bafejou.<BR/>Eu, nestes debates, evito invocar a autoridade alheia, porque há autoridades para todos os gostos e feitios e os mortos não contraditam. Mas claro que percebo a atracção do músculo. É, aliás, esse mesmo músculo que está sempre na origem de todos os sistemas totalitários, como Hannah Arendt muito bem sabia. <BR/>Já Salazar, de resto, dizia: "se soubesses o que custa mandar, gostarias de obedecer toda a vida". A autoridade não se discute. O poder também não. E o conhecimento (ah! o conhecimento...), muito menos. <BR/>Eis, Ana Cristina, um pensamento verdadeiramente paradigmático...<BR/>Falemos da selecção, falemos da selecção...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-8322146450864165852008-06-04T15:53:00.000+01:002008-06-04T15:53:00.000+01:00Sabendo muito pouco ou nada, tive muito tempo para...Sabendo muito pouco ou nada, tive muito tempo para fantasiar a gosto. Acabei por vir a saber em conjunto com quem sabia só ligeiramente mais do que eu, ou menos, ou igual; dou graças por não me ter sido explicado por um adulto numa sala de aula com desenhos e legendas (ou pelos meus pais); não sei se teria aguentado (dessa forma) a realidade.NDhttps://www.blogger.com/profile/00517714450714139016noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-34004753325757655672008-06-04T13:11:00.000+01:002008-06-04T13:11:00.000+01:00Agora falando sério... só um bocadinho.Sobre pedag...Agora falando sério... só um bocadinho.<BR/>Sobre pedagogia:<BR/>«Sob influência da psicologia moderna e das doutrinas pragmáticas, a pedagogia tornou-se uma ciência do ensino em geral ao ponto de se desligar completamente da matéria a ensinar. O professor —assim nos é explicado — é aquele que é capaz de ensinar qualquer coisa. A formação que recebe é em ensino e não no domínio de um assunto particular. Como veremos adiante, esta atitude está, naturalmente, ligada a uma concepção elementar do que é aprender. Para além disso, esta atitude tem como consequência o facto de, no decurso dos últimos decénios, a formação dos professores na sua própria disciplina ter sido grandemente negligenciada, sobretudo nas escolas secundárias. Porque o professor não tem necessidade de conhecer a sua própria disciplina, acontece frequentemente que ele sabe pouco mais do que os seus alunos. O que daqui decorre é que, não somente os alunos são abandonados aos seus próprios meios, como ao professor é retirada a fonte mais legítima da sua autoridade enquanto professor. Pense-se o que se pensar, o professor é ainda aquele que sabe mais e que é mais competente. Em consequência, o professor não autoritário, aquele que, contando com a autoridade que a sua competência lhe poderia conferir, quereria abster-se de todo o autoritarismo, deixa de poder existir.»<BR/>Hannah Arendt, A Crise na EducaçãoAna Cristina Leonardohttps://www.blogger.com/profile/14063533885701376838noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-32372861164586130342008-06-04T12:32:00.000+01:002008-06-04T12:32:00.000+01:00Neo-realismo talvez não. Naif é possível.O volume ...Neo-realismo talvez não. Naif é possível.<BR/><BR/>O volume dois trata do Pai Natal. Para onde vão os mistérios da vida?Táxi Pluviosohttps://www.blogger.com/profile/03419519526820892824noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-91547362272271963822008-06-04T12:05:00.000+01:002008-06-04T12:05:00.000+01:00Legendas:1ª dupla: Bebé pensando no mitério da vid...Legendas:<BR/>1ª dupla: Bebé pensando no mitério da vida: «Quem sou, onde estou, para onde vou, por que aqui estou?»; um homem de barba rija e uma mulher de totós não é natural - pelo menos n os queria como pais.<BR/>2ª dupla:<BR/>Adão e Eva de lado um para o outro apresentam-se s/ t...; já de frente a coisa resulta (meninos conversem de lado uns com os outros, s.f.f.).<BR/>3ª dupla:<BR/>Coito "à maneira" seguido de tatuagens abdominais;<BR/>4ª dupla:<BR/>Tatuagem terminada; a roupa está a precisar de ser lavada;<BR/>5ª dupla:<BR/>Paisagem urbana com escola em fundo; a senhora dos totós está doente.<BR/>6ª dupla:<BR/>Há quem tenha a cabeça entre as pernas ou será Alien o 8º passageiro em acção?<BR/>7º ginástica feminina braçal com treinador pessoal; "obrigada, querido, sempre quis ter uma Barbie" - Mas agora vou lavar a roupa.<BR/>Como se pode verificar as legendas n têm graça nenhuma.<BR/>Tinha para aí 9 anos, os meus pais foram um bocadito mais técnicos e não precisaram de me fazer "um desenho"; explicaram-me sucintamente a anatomia da(s) coisa(s), chamaram os espermatezóides pelo nome, comparando-os ao pólen das plantas; tiveram a felicidade de não comparar óvulos com ovos porque seria difícil falar em cascas; mas lá me explicaram a maratona dos "zóides" e o fecho da porta do óvulo.<BR/>Acho q fui eu quem levantou a questão pq na escola umas colegas me tinham perguntado quantos irmãos éramos e dito q, então, "os teus pais tinham feito aquilo 3 vezes"; tb n me explicaram lá mto bem o q era "aquilo". Eu achei q estavam a inventar e fui perguntar aos então mestres da minha vida.<BR/>Nem neo-realismo, nem cegonhas. As coisas contam-se, c a imensa alegria que consiste em se gostar de transmitir "saber" aos outros, fazendo pontes comparativas para situações semelhantes e não se cora perante as perguntas difíceis dos garotos. É c eles, aliás, q se aprende.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-34082609388133263472008-06-04T10:50:00.000+01:002008-06-04T10:50:00.000+01:00Ainda uma observação: claro que acho o livrinho id...Ainda uma observação: claro que acho o livrinho idiota, preconceituoso, estereotipado, feio. Só que associá-lo à pedagogia, essa "praga universal", não é menos idiota, preconceituoso, estereotipado, feio... <BR/>Peço-lhe, Ana Cristina, que me releve a contundência...<BR/>E permita-me ainda que conte, brevemente, uma pequena história.<BR/>Há mais de 20 anos, tive de assistir a uma aula de uma colega que estava a fazer a profissionalização em serviço. Estava também presente a sua "supervisora" académica. No fim da aula, a supervisora, dirigindo-se à minha colega, disse-lhe isto (sem ponta de ironia): <BR/>- Parabéns! Os alunos não perceberam nada, mas deu uma aula, tecnicamente, irrepreensível!<BR/>Eis, na prática, o que significa a ausência de pedagogia, essa... "praga universal"...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-23280415201858566282008-06-04T03:59:00.000+01:002008-06-04T03:59:00.000+01:00Ampliar? chiçaMiriamAmpliar? chiça<BR/><BR/>MiriamAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-22927097743263388342008-06-03T21:58:00.000+01:002008-06-03T21:58:00.000+01:00querem mesmo acabar com os mistérios da vida...querem mesmo acabar com os mistérios da vida...Luis Emehttps://www.blogger.com/profile/09923372204996285155noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-62034541496936119202008-06-03T14:21:00.000+01:002008-06-03T14:21:00.000+01:00Não discuto o voo das cegonhas.Embaraça-me apenas ...Não discuto o voo das cegonhas.<BR/>Embaraça-me apenas que alguém (que respeito) escreva, de uma forma tão aligeirada (e cedendo ao mainstream): "a pedagogia é uma praga universal". <BR/>Não é, Ana Cristina. A pedagogia é, exactamente, o que nos distancia da barbárie (ou do abuso de autoridade) nas relações entre quem sabe ou pode mais e quem sabe ou pode menos. <BR/>Tenho a esperança (intelectual) de que tenha, simplesmente, confundido pedagogia com... "eduquês"...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-45099597956770672022008-06-03T13:28:00.000+01:002008-06-03T13:28:00.000+01:00prefiro mesmo as cegonhas...prefiro mesmo as cegonhas...Ana Cristina Leonardohttps://www.blogger.com/profile/14063533885701376838noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8267388592620897352.post-48106847170431101342008-06-03T12:46:00.000+01:002008-06-03T12:46:00.000+01:00Esqueçamos os jogos etimológicos...Acredito, Ana C...Esqueçamos os jogos etimológicos...<BR/>Acredito, Ana Cristina, que está apenas, aqui, a fazer ironia. Mas receio que poucos a entendam...Anonymousnoreply@blogger.com