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7 comentários:
Só faltou colocar os números do totoloto desta semana.
Os do totoloto, Marco, não digo, mas os do euromilhões teriam dado mais jeito! ;)
Já agora, se me é permitido: foi uma atribuição que me deixou muito contente. Em Manuel António Pina, gosto de tudo: o poeta, o cronista, o escritor de histórias para crianças e, acima de tudo, a pessoa -- ou não fosse ele um 'filho adoptivo' do Porto, carago!
Carlos, assino por baixo: carago!
Carlos, também subscrevo, claro, mas isso nem está em discussão, carago.
Quem escreve uma coisa destas... (estava para colocar aqui um poema dele, mas acho que faz mais sentido isto):
"«Nos primeiros seis meses deste ano, os cinco maiores bancos portugueses meteram ao bolso 7,7 milhões de euros por dia só em “comissões”. Comissões são aquelas quantias que os bancos nos cobram a pretexto de tudo e de nada: para abrir ou fechar um processo, para “manter” uma conta, para obtenção de informações, para a “gestão” de contratos, para o “processamento” das prestações dos empréstimos, pelo seu reembolso antecipado, pela “finalização” dos contratos, pela emissão da declaração a dizer que o contrato acabou, e por aí fora, ilimitadamente, sobre cheques, cartões, transferências, cobranças, empréstimos, depósitos, tudo o que mexa. Quem se admirará que, apesar da “crise”, os lucros da banca no mesmo período tenham aumentado escandalosamente em relação a 2009? De admirar (para quem acreditou que os sacrifícios iriam ser “para todos”) será verificar que, enquanto os “todos” pagam mais IVA, IRS e IRC e os desempregados e pobres vêm reduzidas as prestações sociais, a banca pagou em 2009, segundo números da própria Associação Portuguesa de Bancos, menos 40% de impostos do que no ano anterior.»
Manuel António Pina
Eu diria: "Exemplo de sacanice" e dor de cotovelo. Etiquetado ambiguamente, claro, com "Admiração"... Afinal, o Pina está entre os melhores. Pita dixit.
;-)
Recordo-me de ler essa crónica, Marco -- não perco uma, alíás.
Deixo-te eu um poema, destinado aos leitores mais jovens (do «Pequeno Livro de Desmatemática», da Assírio & Alvim), cujo título é «Divisão», mas poderia ser «A causa da crise explicada às criancinhas»:
A divisão é a arte
de ficar com a melhor parte.
Se duvidas não dividas!
Ou divide só as dívidas!
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