O inspector poderá ser do género de palitar os dentes à mesa e andar de pêlos peitorais saídos. Também dou de barato que todos somos inocentes até se provar o contrário. Mas uma história que mete a Cherie Blair e uma T-shirt exibida desta forma, cheira-me a esturro por muito parolo que isso seja.
Anime-se!
ResponderEliminarO Amaral até vai escrever a continuação da grande saga.
E não se zangue tanto com o universo, que ele está distraído!...
Coragem!
http://www.youtube.com/watch?v=dqpQFJ4XZSM
ResponderEliminarSublime momento poético.
museu da poesia:
ResponderEliminarhttp://www.museudapoesia.com/index_1024x768.htm
informação sobre o dito museu:
http://senhorchanguito.blogspot.com/2008/07/da-srie-cuidado-com-o-co.html
uff, pensei que era só a mim que isto cheirava a esturro!
ResponderEliminarObrigada Manuel!
ResponderEliminarO que chateou foi a bófia não completar o seu serviço. Muito bom serviço, como já nos habituou. Vai contra o meu nacionalismo. Não consigo conter a minha revolta. Os criminosos precaveram-se e não foi possível imputar-lhes o crime. Não se faz.
ResponderEliminarNem sequer foi possível encher a cara dos criminosos de tabefes. Como foi feito, e muito bem, com a Leonor Cipriano. Os polícias são homens como os outros, gostam de fazer o gosto ao punho, e neste caso tiveram de se reprimir. Nem sequer puderam dar um calduço, tão português como o pastel de nata, o computador Magalhães ou a lata de atum Bom Petisco. Um clássico nas esquadras. Das vezes que fui preso, agredido com substância não fui, mas o do carolo, não escapei.
O livro do inspector Amaral devia ser publicado na colecção Rififi. Nota-se que leu os clássicos. A cena da negociação de um pedido de resgate (revelou-se depois ser falso) é literatura-prima. O clima nas instalações da PJ era de cortara à faca. Os inspectores roíam as unhas, fumavam cigarros, tamborilavam as secretárias, o McCann ria ao telemóvel e chuchava um chupa-chupa, na desportiva - isto é Chandler.
O inspector está de parabéns. Revelou-se do mais moderno que há. Na esteira dos ex-empregados da administração Wbush, que, quando saem, publicam livros sobre como eles eram os maiores, e mais esclarecidos, na corte do rei escorpião. E, na apresentação do livro, no Corte Inglés, as velhotas, que trabalham como público nos programas da manhã da TV, deram-lhe razão, esgadanhando-se por um autógrafo do novel autor.